sexta-feira, 31 de maio de 2013

Aprendi...

Que paixão não é amor, que amigos não são para sempre, nem pais. Entendi como é difícil perder alguém, entendi o que é perder uma amizade. Percebi com muita maturidade que euforia não significa felicidade e nem seriedade quer dizer tristeza. Nem sempre um sorriso é sinal de alegria e uma lágrima, de tristeza.
Aprendi o quanto as pessoas têm valor para mim, em proporções maiores do que eu imaginava. Percebi que nem sempre eu tenho o mesmo valor para elas. E não tenho tanto valor quanto elas prometem. Aprendi que há palavras que são muito verdadeiras, mas há também as muito falsas.
Percebi a diferença entre teoria e prática. Sentir na pele pode ser muito pior, ou muito melhor.
Aprendi que tudo passa (ainda bem!) e que o caminho mais fácil nem sempre é melhor que o da dor.
Agora eu sei.
Agora eu posso ver, olhar, enxergar tudo aquilo que um dia foi escuridão.
Posso sentir o gosto do perdão (ou não).
E consigo enxergar que para ele funcionar, ele não pode ser individual.
Vi que existem palavras ditas da boca para fora e isso, no mínimo, fere muito.
Juras são hipócritas. Promessas são mesquinhas.
Tristeza aperta muito o coração, enche o pranto, escorre pelos olhos.
Porém ainda creio que existem pessoas de bom caráter, que não juram, não prometem, apenas agem.
Aprendi que te isentas da responsabilidade a partir do momento que deixas de cativar.
Aprendi...


[Texto escrito em momento 'uó" da minha vida, até que saiu bom! Meio clichêzinho, mas tá valendo!
Espero que gostem do que aprendi quando estava no fundo do poço. Ao menos serve para aprender algo né, estar nesta situação!]

Beijão!