sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sobre Felicidade

Felicidade plena não se resume em balada, bebida, pegação, roupa, bolsa e sapato novos.
Quem são os amigos de verdade? Aquele que te deu um cigarrinho porque o seu acabou?
Ou aquele que te deu um abraço no seu pior momento?
As festas que fui não foram os piores momentos de minha vida, mas também os não foram os melhores.
Já encontrei a felicidade em um texto, em uma música ou mesmo em uma flor na rua. No sorriso de minha avó, no cafezinho fraco e doce com pão com manteiga. São alegrias muito mais efetivas! Porém elas têm um preço: a sensibilidade.
Tenho dúvidas se sensibilidade é um dom. Poucos a possuem. E bom senso? Está Praticamente extinto.
Sensibilidade é diferente de emoção. Emoção todos temos, não é incrível o que sentimos ao comprar uma bolsa nova?
Os dias passam, a bolsa fica velha... A marca sai da moda e a emoção passa.
Da mesma maneira acontece com a "balada". Lá tem bebida, tem cigarro, tem amigos, homens e lindas mulheres para beijar na boca.
E no outro dia, bum! Tem o quê? Onde estão os amigos? Todos de ressaca provavelmente, ou postando as novas fotos no Orkut, para auto-afirmação.
Como eu dizia, não sei se é um dom, se não for, tentar aguçá-la pode ser um caminho para a lealdade consigo mesmo.
Observar mais a natureza que está a nossa volta o tempo todo, as estrelas... As nuvens, já tentou ver que desenho elas estão formando hoje? ("Que coisa de criança, hein?" Mas já reparou que toda criança é feliz?)
Comer doce, ver Tom & Jerry, dançar sem precisar de música, ousar um esmalte rosa choque, ou verde limão.
São caminhos simples, fáceis e sensatos para nos sentirmos completos.

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